sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Despedir-se?! De que?!


Ainda não me sinto indo embora! Acho que por isso as coisas ainda não tem os tons da despedida. Por mais perto, mais real e mais concreto, ainda não me sinto não fazendo parte disso aqui. Não me sinto longe das pessoas que amo, dos lugares que frequento, das bebidas que tomo, das piadas que faço, dos cheiros que gosto. É como se isso tudo se prolongasse, fosse interminável. É mais fácil encarar dessa forma. Não quero pensar que será a última vez que danço com ele aquela música; que abraço aquela pessoa pela última vez, que não vejo mais aquela paisagem de todo dia.

Quando eu for... eu simplesmente fui... sem pensar no que deixo pra trás, mas levando tudo isso comigo como um presente interminável. Até mesmo porque, ando vivendo um eterno retorno...

3 comentários:

Unknown disse...

minha amiga... eu vivo um eterno retorno tb!!!! :)

sem despedidas! sempre eh um ateh logo... a vida dah voltas demais amiga! Nunca se sabe pra onde, pra quem ou pra que ela vai voltar.

te amo

Maíra Mello disse...

kell...acho que o importante nesse caso seria não pensar nem no que fica e nem no que virá. Simplesmente ir passando por cada coisa normalmente...e que a viagem seja apenas mais um coisa que você vai fazer na vida...
Não crie expetativas antecipadas...simplesmente vai vendo cada passo...

L O ® disse...

É foda... Tão intenso, tão presente, tão agora. Que não tenho uma opinião literária... Simplesmente senti...